Componentes: Natalia Torres e Sofia
Turma: 106
Objetivo: Abordar todos os conteúdos propostos pelo professor de forma clara e objetiva, visando aprender mais sobre as características geomorfológicas do planeta Terra.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Comentários Finais

Comentários Finais 

Natalia Torres: Creio que o objetivo principal do trabalho, expor todo o conteúdo absorvido por nós, foi cumprido com êxito. Mas mais que isso, com a realização desse blog pude realmente observar e me impressionar com o planeta Terra. São todos fenômenos que acontecem e tem origem há milhões de anos, e é muito interessante pensar o que irá acontecer nos próximos séculos com nosso planeta. Depois de tudo que pesquisamos e descobrimos, tenho certeza de que muita coisa irá mudar.   

Sofia: Acho que o grande objetivo de absorver todo o conteúdo foi cumprido, mas o mais impressionante deste trabalho, é que podemos entrar em contato com as belezas, perigos e bizarrices da Terra em que vivemos, é algo que vai te surpreendendo cada vez que entra mais no assunto, fiquei consideravelmente assustada com os valores de morte e destruições em um simples movimento de placas tectônicas, ou até mesmo com as grandes e intimidadoras tsunamis que arrastam cidades. Mas é impossível não ficar maravilhada com a imensidão de inteligencia da terra, seres vivos que passam por diversos processos de seleção e acabam por se adaptar a lugares escuros, com pressões absurdas e mesmo assim eles sobrevivem, é extremamente gratificante poder estudar tudo isso.

Origem das Cadeias de Montanhas: Andes e Himalaia

Andes e Himalia

Como muitos devem saber, a crosta terrestre não é contínua, ela é "recortada" em partes chamadas de placas tectônicas, placas essas que estão sempre se movimentando. Quando há a colisão de duas placas, ocorrem vulcões, terremotos e tsunamis e formação de montanhas. Porém, montanhas só são formadas quando uma placa, mais leve, afunda sob a mais densa, fazendo com que esta se dobre e ocasione tal fenômeno.
Cordilheira do Himalaia
O Himalaia, localizado em cinco países (Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão) foi formado de tal maneira: a placa indiana, que era unida à África, se encontrou com a placa Euro-Asiática, dando origem a cadeia de montanhas mais alta do mundo.
Cordilheira dos Andes vista por satélite
A cadeia de montanha dos Andes, localizada na América do Sul, em sua maior parte no Chile, foi originada da mesma forma: a placa de Nazca moveu-se em direção à placa sul-americana, dando origem a cordilheira com maior extensão do mundo.
Ambas as cadeias são relativamente novas, o que explica suas elevadíssimas altitudes. A colisão de placas que originou o Himalaia teve origem há 70 milhões de anos, durante o período Cretáceo. 
Por Natalia Torres e Sofia

Formação das Rochas Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares

Rochas Magmáticas, Metamórficas e Sedimentares

As rochas compõem a parte sólida do planeta, e geralmente são catalogadas em três: magmáticas, metafóricas e sedimentares. Isso acontece pois as rochas são formadas por um ou vários minerais. Já os minerais são compostos por de elementos químicos, os quais podem ser encontrados na natureza em estado puro, mas normalmente se misturam, formando, portanto, os minerais. Assim, como existe uma série de diferentes minerais, as várias divisões e agrupamentos dão origem a muita rochas, que, para facilitar o entendimento, são divididas nesses três grupos.
Rochas Magmáticas
Granito, rocha magmática intrusiva
Basalto, rocha magmática extrusiva
As primeiras rochas magmáticas surgiram a partir do resfriamento e da solidificação do magma. Esse tipo de rocha pode se formar de dois jeitos: no interior da crosta terrestre, em um lento processo, a partir da solidificação do magma, sendo chamadas de rochas magmáticas intrusivas (granito); e na superfície da terra, onde elas se consolidam através do contato com a atmosfera, que está fria, pois chegam em estado de fusão na superfície, através de vulcões ou fendas na litosfera. Esse tipo de rocha é denominado rocha magmática extrusiva, e um exemplo é o basalto.
Rochas Sedimentares
Arenito, rocha clástica
As rochas sedimentares são aquelas que são formadas pela deposição dos sedimentos, restos, de outras rochas e pelo acúmulo de detritos orgânicos ou precipitados químicos. Isso só é possível pois toda rocha exposta a ação de agentes da natureza como o vento, a chuva ou a temperatura sofre com o intemperismo, que seria o conjunto de processos, mecânicos químicos e biológicos, que provocam a deterioração das rochas. 
Existem três tipo de rochas sedimentares: as clásticas, formadas a partir do acúmulo de sedimentos de outras rochas (arenito); as químicas, que se formam através de processos químicos, como as estalactites e estalagmites de cavernas; e as orgânicas, que são formadas por restos de origem animal e vegetal (carvão mineral).
Rochas Metamórficas
Quartzito
Esse tipo de rocha é formado através de transformações sofridas por qualquer outro tipo de rocha quando submetida a novas condições de temperatura e pressão. Assim, os minerais das rochas que sofrem a ação dos agentes se modificam e formam outros minerais. O estudo dessas rochas faz com seja possível identificar mais precisamente condições e eventos que ocorreram no passado. São exemplos o quartzito e o mármore.




Por Natalia Torres e Sofia

Origem do Vulcanismo na Islândia e no Havaí

Islândia e Havaí

 Como já foi falado aqui, o vulcanismo ocorre com  maior intensidade em áreas onde há o encontro de placas tectônicas, por haver uma falha maior, que permite que o magma suba até a crosta terrestre. Inclusive, as ilhas do Havaí e da Islândia surgiram a partir do processo de subducção, quando uma placa se move em direção a outra, podendo ser forçada a "mergulhar" sobre a outra.
Portanto, a o vulcanismo na Islândia e no Havaí acontece pois essas duas ilhas se localizam em áreas de encontro de placas tectônicas: a Islândia, entre a placa norte-americana e a eurasiana; e o Havaí entra a placa norte-americana e a do pacífico.
Nesse vídeo, podemos observar a intensa atividade vulcânica que ocorre na ilha da Islândia, não só vulcões, como gazers. 


Nesse outro vídeo, podemos observar como ainda existe muitos indícios de atividade vulcânica no Havaí.
Por Natalia Torres e Sofia

domingo, 11 de maio de 2014

Origem das fossas Abissais

Origem das fossas Abissais

 As fossas abissais ou oceânicas são as regiões mais profundas e com menores temperaturas do oceano, formam-se abaixo do talude continental, no encontro de placas tectônicas, essas regiões são caracterizadas pela total ausência de iluminação e pela forte pressão exercida, capaz de esmagar um elefante, se formaram há milhões de anos pelo movimento das placas tectônicas, que ao se chocarem parte de uma placa entrou embaixo de outra, formando regiões longínquas e estreitas de maior profundidade, no limites entre algumas placas tectônicas.






 A restrita quantidade de seres vivos que habitam essa região dos oceanos recebe o nome de seres abissais, que detêm capacidades especiais adaptadas às características do ambiente em questão. Um dos principais exemplos de seres abissais são os peixes da ordem lophiformes. A fossa abissal mais profunda é a fossa das Marianas, com uma profundidade de 11034 metros, está localizada no Oceano Pacífico, a leste das Ilhas das Marianas, na fronteira convergente entre as placas tectônicas do Pacífico e das Filipinas. 


Por Natalia Torres e Sofia 

Origem dos Tsunamis

Origem dos Tsunamis

  Tsunami é uma série de ondas gigantes, que se formam através de abalos sísmicos, e também são conhecidos como maremotos, têm um enorme poder destrutivo, pois ganham forçam somente quando chegam na região costeira, formando ondas de mais de 30 metros de altura. Sua origem vem da denominação derivada do japonês que significa onda de porto, corresponde às ondas provocadas por deslocamento da crosta oceânica que empurra a massa de água para cima, além do deslocamento de terras e gelo ou impacto de um meteorito no mar.



Geralmente ocorrem quando há abalos no fundo no mar ou perto do oceano, causando assim, uma grande perturbação na água. Formado também a partir de anomalias que provocam deslocamentos de uma enorme massa de água. Os motivos mais comuns que originam os tsunamis são: movimentos sísmicos, erupções vulcânicas, deslizamentos de Terra ou qualquer outro movimento de massa que venha causar impactos e explosões submarinas como é o caso das constantes detonações de artefatos nucleares que são feitos nos mares abertos e longe da costeira. A região do planeta onde é registrado maior número de tsunamis é a do Oceano Pacífico. Até agora, cerca de 200 tsunamis já foram registrados somente nessa região, sendo que parte deste número ocorreu no oceano e não atingiu cidades, que acabaram desaguando em ilhas isoladas. 

Curto vídeo que mostra o momento de um tsunami na Indonésia.

Por Natalia Torres e Sofia

sábado, 10 de maio de 2014

Origem dos terremotos (Chile, Japão e Califórnia)

Origem dos terremotos (Chile, Japão e Califórnia)  

 Os terremotos são mais comuns e frequentes nas áreas de instabilidade, nas bordas das placas. São conhecidos como terremotos movimentos bruscos que abalam o terreno através da vibração. " Todo ano, acontecem 50.000 terremotos, dos quais uns 100 são fortes a ponto de provocar danos em áreas povoadas.". Japão, Chile e Califórnia fazem parte do Círculo de Fogo do Pacífico, uma área onde há um grande número de ocorrências de terremotos.
 


 No Japão é frequente este tipo de abalo sísmico, pois este país está localizado à beira de uma fossa submarina, com 6 quilômetros de profundidade. Lá, a Placa do Pacífico afunda para o interior do planeta, empurrada para baixo pela Placa da Ásia. O atrito entre as duas placas faz o chão tremer.
 O Chile está situado entre duas placas tectônicas, a de Nazca e a Sul-Americana. Essas estão em movimentos opostos, ou seja, estão chocando-se e, por isso, causando, além dos terremotos, ondas de vulcanismos e a formação de cadeias montanhosas em toda costa oeste da América do Sul.
 Limites transformantes são zonas deformacionais onde as placas deslizam uma em relação as outras sem divergência ou convergência, e portanto, sem criação ou destruição da litosfera. Estes limites ocorrem ao longo de um tipo especial de falha tectônica, no movimento da falha, a crosta é fraturada e quebrada. Este fraturamento produz terremotos superficiais que são característicos dos limites de placa transformantes. A falha mais famosa é a falha de San Andreas localizado na Califórnia. 


 
Por Natalia Torres e Sofia 

Teoria da Tectônica de Placas

Tectônica de Placas 

 A teoria da tectônica de placas foi formulada quando foi possível obter informações mais precisas sobre o fundo dos oceanos. Segundo essa teoria, considera-se que a litosfera é formada por uma quantidade se placas que se movem sobre uma camada parcialmente fundida da parte superior do manto terrestre. Essas placas podem se chocar, deslizar ou se separar. 
Nos oceanos, a separação das placas ocasiona fendas na crosta oceânica,os rifts, e a formação de cadeias montanhosas submersas, os dorsais. Rochas que derretem são forçadas para a superfície e solidificam-se, podendo ocasionar a formação de um novo piso marinho ou cadeias oceânicas. Quando há o movimento de uma placa em direção a outra, uma pode ser forçada a a mergulhar sobre a outra (subducção), o que pode dar origem às fossas, ilhas vulcânicas e fortes atividades sísmicas.
A atividade vulcânica mais intensa ocorre onde existem as falhas geológicas, ou seja, nas bordas das placas tectônicas. Isto ocorre pois o magma superaquecido, por convenção térmica, ascende das zonas mais profundas e rompe a camada superficial em alguns pontos do manto. Esses pontos são chamados pontos quentes, lugares onde existe intenso vulcanismo. 
Por Natalia Torres e Sofia


Estrutura Interna da Terra

Estrutura Interna da Terra

 A estrutura interna da terra é formada por  em crosta, manto e núcleo e no comportamento físico divide-se em litosfera, astenosfera, mesosfera, núcleo externo e núcleo interno. 
 
1. Crosta terrestre: É a camada mais extensa da terra, composta por rochas sólidas constituídas por oxigênio, silício, alumínio, magnésio e ferro.
2. Manto: Compreende a segunda camada, possui 2.900 quilômetros de extensão e conserva uma temperatura elevada que atinge 3.400ºC. O minério responsável pela formação dessa camada da Terra é o magma, constituído por silício e magnésio.
3. Núcleo: foi sugerida por R. D. Oldham em 1906. É composto principalmente de elementos metálicos como ferro e níquel, descoberta feita através do cruzamento entre informações sismológicas e experimentos laboratoriais. Em 1936, Inge Lehman sugeriu o contato entre o as duas partes que formam o núcleo, o núcleo interno e externo. O núcleo interno é sólido, e o externo está em estado líquido, praticamente não existe conhecimento acerca dessa camada. 
Por Natalia Torres e Sofia

Teoria da Deriva Continental

Deriva Continental 

 A teoria da deriva continental foi primeiramente pensada por Ortelius, cartógrafo que, ao observar os mapas do séculoXVI, mesmo muito imprecisos, notou que as costas litorâneas do continente africano e americano pareciam se encaixar.
Essa ideia foi retomada e pensada mais profundamente pelo cientista Alfred Wegener, em 1912, e foi entao denominada teoria da deriva continental. Segundo Wegener, uma única massa continental teria existido (Pangéia) e depois dividiu-se e separou-se. Wegener também notou a presença de estruturas geológicas de clima frio em lugares onde hoje o clima predominante é quente, a semelhança entre os tipos de rochas presentes nas costas sul americanas e africanas e fosseis parecidos nestas regiões. 
 
 Supõe-se que no início do período Cretáceo a América do Sul separou-se da África, dando origem ao Oceano Atlântico; o sub continente indiano deslocou-se em direção a Ásia; América do Norte separou-se da Europa e Austrália e Antártida separaram-se depois. 
 Neste processo que demorou milhares de anos, alguns continentes chocaram-se, formando grandes cadeias de montanhas, como o Himalaia e os Andes.
Por Natalia Torres e Sofia 

Escala Geológica do Tempo

 Escala Geológica do Tempo
A escala de tempo geológico foi estabelecida a partir da geocronologia, e é uma sucessão de eventos desde o presente até os primórdios da formação da Terra. Essa escala é dividida em: éons (o maior período de tempo, que refere-se à vida), eras, períodos, épocas e idades, e baseia-se nos grandes eventos geológicos do planeta. 

  No éon mais antigo (Hadeano) os elementos que constituem o planeta encontravam-se sob altíssimas temperaturas. Nesse espaço de tempo o núcleo do planeta foi formado a partir do afundamento de minerais densos, como o ferro. Na superfície as primeiras rochas foram surgindo a partir do resfriamento do magma., também havia o constante bombardeamento sob a terra. 
 Já no éon Arqueano a costa terrestre foi formada, primeiras chuvas também ocorreram neste éon, formando um oceano muito quente, onde surgiram as primeiras formas de vida: os organismos unicelulares.
 O éon mais longo de todos (12 bilhões de anos), Proterozoico, foi onde as rochas e blocos continentais consolidaram-se por causa do resfriamento do magma, no fim deste éon surgiram os organismos multicelulares, ainda nos oceanos. 
No início do éon Fanerozoico a vida foi se diversificando, com o desenvolvimento de peixes, corais, moluscos, plantas terrestres, anfíbios e répteis. Muitas espécies foram extintas por conta das frequentes mudanças climáticas. No Período Carbonífero a Pangeia, uma imensa e única massa continental formada pelos continentes, aparecia. No Períodos Mesozoico desenvolveram-se os grande répteis, as aves e as primeiras plantas com flores. 
 Foi na era Cenozoica que os grandes continentes fragmentaram-se e as grandes cadeias de montanhas surgiram em função disto. As espécies diversificaram-se, ocorrendo o desenvolvimento dos mamíferos e dos seres humanos. 
                                                                                          Por  Natalia Torres e Sofia